Uma vez que apaixonado o mar atravessou o céu atrás dela.
Certo dia que virou a lua do avesso e moveu montanhas de ilhéus para achar um adeus.
Como sempre pela manhã, antes de vir beijar a ciclovia e lamber os pés que ali pisavam.
Um mês de vulcão, noutro vem à imensidão, ora que quê há com o mar? O danado foi cismar de amar, e se afogou em seu próprio amor.
Como pode um mar nadar em desilusão e fingir ser navio e afundar virar monumento na profundeza do “mar” que é de seu próprio defeito de amar.
Ora mar bobo, te encanta por uma ostra, uma baleia, ou quem sabe por uma linda sereia, mas não te encanta com a menina que se banha sempre ao luar.
Veja bem senhor mar, não quer uma estrela do céu? Um grão de área colorida? Ou quem sabe um peixinho a beira mar? Te dou uma conchinha acariciada e tocada pelas mãos da menina que uma vez se banhou e fez apaixonar toda essa imensidão de (a)mar.